Sexta-feira, 28 de Março de 2008

Parque da Batata tem 5 mil variedades do tubérculo

 

Os investigadores encontram-se desde terça-feira na cidade de Cuzco a participar no encontro A Ciência da Batata para os Pobres: Desafios para o Novo Milénio.

Localizado numa encosta nos arredores da aldeia de Pisac, no Vale Sagrado dos Incas, o Parque da Batata é uma propriedade fértil de dez mil hectares que foi criada em 1998, por iniciativa das comunidades nativas, para preservar a diversidade do tubérculo.

No parque pode-se ter acesso a todo o tipo de informação sobre a produção, cultivo e características da batata e provar alguns pratos mais típicos da região dos Andes feitos com o tubérculo.

As Nações Unidas propõem-se fazer da batata, pelo seu valor nutritivo, um pilar nos seus esforços para atenuar a fome e a pobreza extrema no mundo.

Por isso, declararam 2008 como o Ano Internacional da Batata.

A directora do Centro de Investigação da Batata, Pamela Anderson, lembrou que «a origem da batata remonta a oito mil anos, às culturas pré-colombianas que se fixaram nas margens do Rio Titicaca, na alta planície andina».

A responsável adiantou que existem actualmente cinco mil variedades de batata, «com uma gama fantástica de formas, tamanhos, sabores e cores, que vão desde o branco puro ao púrpura intenso».

Lusa/SOL

publicado por esas às 11:26
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Cidades de 35 países apagam sábado as luzes em defesa do ambiente

28 de Março de 2008, 11:01

Sydney, Austrália, 28 Mar (Lusa) - Mais de 370 cidades de 35 países vão desligar as luzes durante uma hora no sábado, no âmbito da iniciativa "Earth Hour" (Hora da Terra), que visa alertar para as mudanças climáticas.

Na lista de participantes na iniciativa "Earth Hour", lançada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) australiano, constam, entre outras, cidades de países como Espanha, Reino Unido, Argentina, Bolívia, Brasil, México, Uruguai, Venezuela, Canadá, Dinamarca, ilhas Fiji, Estados Unidos e Tailândia.

Nenhuma cidade portuguesa aderiu à iniciativa, segundo a lista divulgada no "site" da organização na Internet (www.earthhour.org).

O evento, que se realizou o ano passado apenas na Austrália, visa alertar e consciencializar as pessoas para as mudanças climáticas.

A iniciativa, que consiste em apagar sábado, às 20:00 (hora local em cada cidade), as luzes e electrodomésticos durante uma hora, tornou-se num acontecimento mundial "maior do que a organização esperava".

"São quase 400 cidades e povoações, 18.876 empresas e 257.165 cidadãos os que aderiram ao evento através da página na Internet", adiantou o director executivo do movimento "Earth Hour", Andy Ridley.

Na lista de adesões à iniciativa, constam sete empresas portuguesas.

Sydney será a primeira de mais de 370 cidades australianas e localidades de todo o mundo a desligar as luzes.

No ano passado, participaram no "Earth Hour" mais de dois milhões de pessoas, 2.100 empresas, cinemas, teatros, restaurantes, bares, discotecas, clubes desportivos, escolas e igrejas.

Segundo a organização, a iniciativa conseguiu em 2007 uma redução 10,2 por cento nas emissões de gases com efeito de estufa na cidade de Sydney.

Os organizadores consideram que se esta redução fosse conseguida durante um ano seria o equivalente à retirada de 48,616 carros das estradas.

Na sua página na Internet, a organização salienta que se os cidadãos em todo o mundo adoptarem diariamente o hábito simples de desligar electrodomésticos quando não estão a ser utilizados ou usarem lâmpadas de baixo consumo estão a contribuir para o objectivo de "reduzir as emissões anuais em cinco por cento".

"Até algo tão simples como desligar a luz quando não está num quarto e mudar para fontes mais limpas de electricidade como a 'energia verde' fazem uma grande diferença", sublinha.

DD

Lusa

professora Adelaide

publicado por esas às 11:18
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Quarta-feira, 26 de Março de 2008

...

Sendo a energia, motor de todas as actividades humanas, quer do ponto de vista fisiológico, quer económico, a dependência de Portugal face ao exterior e às energias fósseis de que não dispomos, é um dos problemas que teremos que ultrapassar, de modo a conseguirmos a independência necessária para conduzir o país numa estratégia, económica e social, de desenvolvimento sustentável, assente em actividades empresariais inovadoras e competitivas no mercado global.

            Actualmente, o consumo energético tem aumentado face ao desenvolvimento dos transportes, expansão industrial, modernização da agricultura, crescente urbanização e melhoría do nível de vida da população.

A satisfação destas necessidades, a nível nacional e mundial, tem sido feita à custa da exploração dos combustiveis fósseis, cujas consequências têm sido, o esgotamento das reservas a um ritmo acelerado, a contaminação ambiental, a dependência do exterior por parte dos países não produtores de petróleo, carvão e gás natural (caso de Portugal) o que se traduz num desequilibrio da balança comercial e numa ameaça ao crescimento económico.

Acresce ainda a nossa ineficiência em termos de consumo, como atesta o elevado valor de intensidade energética (uma elevada intensidade energética da economia significa que para obter a mesma riqueza o mesmo valor acrescentado gastamos muito mais energia, uma eficiência energética baixa significa que é tecnicamente possível obter a mesma finalidade com menor consumo de energia). Portugal é um dos países da União Europeia que mais gasta para produzir uma unidade de produto interno, ou seja, o desperdício energético é enorme, quer pela elevada factura paga aos fornecedores externos, quer pela falta de uma cultura de eficiência de um modo geral, desde o sector empresarial, ao doméstico, culminando na ausência de exemplo, significativo e publicitado, dado pelo sector público.

Parte da resolução deste problema passará pela diminuição da intensidade energética, através da aposta na utilização de fontes endógenas, renováveis, devidamente articuladas com as fontes tradicionais, investindo de forma racional, em equipamentos de eficiência energética cada vez maior.

O desafio colocado pela necessidade de nos integrarmos na política energética europeia e cumprirmos as nossas obrigações decorrentes do Protocolo de Quioto, em termos de emissões de gases com efeito estufa, força – nos a, continuar a apostar nas energias renováveis, não apenas na hídrica, mas cada vez mais, e de acordo com as características climáticas do país, na eólica e solar.

Tradicionalmente a energia hídrica tem consistido numa aposta nacional, face às carcterísticas da rede hidrográfica do país principalmente a norte da cordilheira central. Se a intensificação deste recurso deve ser reforçado, no sentido de aumentar a produção hidroeléctrica, também o eólico tem sido desenvolvido, com resultados, ainda longe dos ideais, mas já bastante promissores, apesar das condicionantes climatéricas de que as mesmas dependem.

Neste contexto, e atendendo às condições de insolação do nosso país, no mapa europeu, para a produção de electricidade a partir do Sol, encomendado pela Comissão Europeia, Portugal deixa a sua habitual posição periférica, para ocupar o primeiro lugar com potencialidade neste sector, o investimento neste sector deverá continuar a ser uma aposta de investimento.

 A energia solar fotovoltaica tem vindo a evoluir favoravelmente, uma vez que o preço do KW/hora tem vindo a diminuir. A abertura da central fotovoltaica de Serpa, 52 mil painéis fotovoltaicos, com uma potência total de 11 megawatts, os quais irão produzir electricidade para cerca de 8 000 pessoas e, segundo Piero dal Maso, permitirá poupar mais de 30 mil toneladas em emissões de gases de efeito estufa, em comparação com uma produção equivalente a partir de combustiveis fósseis, é um sinal positivo, mas insuficiente.

Parece-nos que a aposta deverá passar, principalmente, pelo desenvolvimento de políticas ao nível local, desburocratizadas e assentes em estudos técnicos credíveis, capazes de promover o aproveitamento da energia solar e de outros recursos renováveis existentes, ao nível das autarquias.

Portugal, tem nas energias renováveis, uma oportunidade única, de mostrar todo o seu “engenho e arte”, envolvendo todos, empresários, governantes, cidadão comum, de forma significativa e mostrar a si próprio e ao mundo, que é possivel a sua independência energética e utiliza-la como motor de arranque de um verdadeiro desenvolvimento, assente em bases sólidas e sustentáveis capazes de promover o desenvolvimento económico e social do país apoiado nos recursos endógenos e no respeito pelo ambiente.

Iolanda Paredes

 

 

Fontes

Angelina Pinto, Tecnologia solar: desafio do presente numa aposta com futuro, artigo editado no âmbito da colaboração Ciência Hoje/Visionarium, 2006-11-08

GEOTA, Produção de Energia Eléctrica em Portugal: Aposta indispensável na Economia e na Eficiência energéticas – nota de imprensa, 2006-02-16

Luís Silva, Solar Térmico- Momento e Próximos Passos da Energia Solar em Portugal

Catarina Ramos, Produção e consumo de energia, in Actividades Económicas e Espaço Geográfico, Geografia de Portugal, Direcção de Carlos Alberto Medeiros, editado por Círculo dos Leitores

Piero Dal Maso, Parque Fotovoltaico de Serpa

Aníbal Traça de Almeida e Pedro Soares Moura, Contribuições das energias renováveis para a sustentabilidade ambiental, 2006-02-10

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Quinta-feira, 13 de Março de 2008

BREATHINGEARTH

http://www.breathingearth.net/- O SITE VOLTOU COM SIMULAÇÕES EM TEMPO REAL ,DE NASCIMENTOS ,MORTES E EMISSÕES DE CO2

 

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estatísticas do mundo em tempo real - WORLDOMETERS

www.worldometers.info/- é um site com estatísticas globais ,actualizadas em tempo real ,sobre população, educação , energia , dados económicos ,ambientais , etc

 

 

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Segunda-feira, 3 de Março de 2008

O respirar da terra

 
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a terra

 
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professora adelaide
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